sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Engenho Colonial (Noemi)

Engenho Uruaé (Goiana e Condado)

O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído,
basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos
canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a
cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
No engenho havia várias construções: a casa-grande, moradia do senhor
e de sua família; a senzala, habitação dos escravos; a capela; e a
casa do engenho.


Antiga casa do engenho de Cruzeiro – Ceará

Canaviais, pastagens e lavoura de subsistência formavam as terras do engenho. Na lavoura destacava-se o cultivo da mandioca, do milho, do arroz e do feijão. Tais produtos eram cultivados para servir de alimento. Mas sua produção insuficiente não atendia às necessidades da população do engenho. Isto porque os senhores não se interessavam pelo cultivo. Consideravam os produtos de baixa lucratividade e prejudiciais ao espaço da lavoura açucareira, centro dos interesses da colonização. As demais atividades eram deixadas num segundo plano, ocasionando grande falta de alimentos e alta dos preços. Esse problema não atingia os senhores, que importavam os produtos da Europa para sua alimentação.

Pintura em que Debret relata a punição, à um escravo.
Pintura de Debret, relata os escravos em um caminho em direção à senzala

Imagem
em que Debret relata a Casa de Engenho

A parte das terras do engenho destinada ao cultivo da cana - o canavial - era dividida em partidos, explorados ou não pelo proprietário. As terras não exploradas pelo senhor do engenho eram cedidas aos lavradores, obrigados a moer sua cana no engenho do proprietário, entregando-lhe a metade de sua produção, além de pagar o aluguel da terra usada (10% da produção).
OBSERVAÇÃO: Professor postei pelo login do Cleber pois não consegui abrir o convite. Noemi

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